Como muitos já sabem, em 2017 a temporada da Fórmula 1 prevê a inclusão de um protetor de cabeça em todos os carros. Alguns conhecem por Santo Antônio (nos conversíveis e pickups) mas nas corridas estão chamando de Halo (aquela auréola sobre a cabeça dos santos, entende?). De qualquer forma a intenção é realmente ser um santo salvador da vida dos pilotos, e a obrigatoriedade parece ter sido decidida após a tragédia que aconteceu em 2014 com Jules Bianchi.
Nunca saberemos se realmente salvaria, afinal, a desaceleração repentina rompe com orgãos internos e o próprio cérebro, portanto em um impacto de alta velocidade não existe muito o que fazer. Mas a intenção é boa e pode até salvar de partes do carro que são arremessadas em acidentes, como vimos na tragédia da Fórmula Indy em 2015. Ou de algumas “molas voadoras“, não é mesmo?
O caso gera polêmica, alguns pilotos acharam horrível o halo nos fórmulas, mas a questão é segurança. Por isso não devemos criticar o visual, e sim salvar vidas, como disse Scott Dickson.
A Ferrari e a RedBull já apresentaram seus protótipos, agora é evoluir a caminho de tornar o melhor possível em visibilidade e proteção. Com certeza evoluirá até decidirem a versão definitiva que entrará nos carros.
Até mesmo estilo caça, com proteção ativa, já foi pensado.
Abaixo uma matéria com vídeo sobre um acidente da Fórmula 2 que poderia ter um outro final com o halo:
Foto: MotorSport
O Kimi Raikkonen já deu sua opinião em seu discurso sobre o assunto: “- Ok.”
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